segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Você não se importa com o que eu penso, mas morre de curiosidade, vou te explicar o problema então. O problema é que eu morro de preguiça de quem não comete erro algum. Tenho sono de quem se acomoda com tudo. Eu amo o risco. Gosto de quem arrisca. Tenho admiração nata por quem faz o que deseja, na hora que quiser. Acredito em pessoas livres. Liberdade de ser. Coragem boa de mostrar-se para o próximo. Dar a cara a tapa! Ser louca, estranha, linda, chata! Eu sou assim. Tenho um milhão de defeitos. Sou volúvel. Sou flexível. Gosto de gente. Gosto de ficar sozinha. Mas não muito. Só o tempo necessário. Agora você entende? Então eu te peço, me desafie. Me tire do sério. Me tire do tédio. Vire meu mundo do avesso! Mas, pelo amor de Deus, me faça sentir… Um beliscãozinho que for, me dê. Eu quero rir até a barriga doer. Chorar e ficar com cara de sapo. Este é o meu alimento: palavras para uma alma com fome.

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